Uma boa altura do ano para lembrar que as boas festas são aquelas que são dadas mais avante. Festas reacionárias, das que fazem andar para trás, não se desejam a ninguém.
Bem, isto não quer dizer que não haja boas festas mais avante dadas atrás. E por trás. Mas não para trás.
Enfim, vocês perceberam. Se não, dediquem-se às preposições. Se sempre acharam que eram inúteis, podem agora concluir que podem ser vitais para destrinçar a mensagem política da mais bárbara ordinarice.
(A ilustração é de uma das mais geniais capas da imprensa portuguesa. Se as fontes não me atraiçoam, foi uma ideia original de Rui Zink para a revista Contraste, então dirigida por Miguel Portas).
Adorava prometer que no próximo ano terei mais tempo para escrever, mas é feio mentir. Em particular, no dia do nascimento do Senhor.
Muitas fraturas expostas para 25, é o que eu desejo!
😄